Dados do 2º Inquérito Nacional Sobre Insegurança Alimentar (Vigisan), da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (Penssan), revelaram que três a em cada 10 famílias passam fome no Brasil.
A maior proporção de famílias nessa situação está nas regiões Norte e Nordeste do país. Alagoas é o estado em que os casos de insegurança alimentar grave são mais frequentes, atingindo 36,7% das famílias pesquisadas.
Em segundo lugar, vem o Amapá, com 32% dos domicílios nessa situação. Na sequência, estão o Pará e o Sergipe, ambos com 30% da população atingida.
Os pesquisadores foram de casa em casa, de novembro do ano passado a abril deste ano. Eles visitaram 12.745 domicílios em 577 cidades, em todos os estados do país e no Distrito Federal.
Além do grande número de atingidos pela fome, eles constataram que o problema se agravou após a pandemia, com queda na renda das famílias e aumento do custo de vida.
O conceito de insegurança alimentar foi dividido pelo estudo em três níveis:
Leve: quando há preocupação ou incerteza se vai conseguir alimentos no futuro;
Moderada: quando há uma redução concreta da quantidade de alimentos e o padrão saudável de alimentação é rompido por falta de comida;
Grave: quando a família sente fome e não come por falta de dinheiro.
Considerando o recorte nacional, a insegurança alimentar grave atinge 15,5 das famílias, enquanto a insegurança alimentar moderada afeta 15,2%.
A falta de comida na mesa virou uma realidade não somente para aqueles que estão em vulnerabilidade social, mas também para quem ‘se virava’ e tinha um trabalhado mesmo que informal.
Para ajudar a reverter este quadro, a Renascer em Cristo criou o Expresso da Salvação, que consiste em uma distribuição mensal de alimentos para mais de 100 comunidades carentes.
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Redação